A economia dos Estados Unidos, do Japão e da zona do euro registrarão contração de entre 1% e 2% no próximo ano, segundo o mais recente relatório do Economist Intelligence Unit (EIU), que estimou em -0,4% o crescimento global em 2009.

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No caso da Europa Ocidental, prevê um crescimento negativo de -1,2%. Haverá contração na América do Norte (-1,8%), e na região da Ásia e Austrália (-1,2%), enquanto os países em transição crescerão apenas 0,8%. Para a América Latina, a divisão de análise econômica do grupo The Economist prevê um crescimento econômico de apenas 1%.

Os analistas revisaram também para baixo suas previsões sobre a economia chinesa, que crescerá 7% – em lugar de 7,5% – devido ao enfraquecimento da demanda global e da fragilidade do setor da construção no país asiático.

Para 2010, o EIU prevê um crescimento de 1,5% da economia global: 0,7% nos EUA, 0,4% na Europa Ocidental, 3,2% nos países em transição, e 2,2% na América Latina.

A contínua deterioração das perspectivas de crescimento da economia mundial fará com que a política macroeconômica continue “agressivamente expansiva” nos países desenvolvidos durante o próximo ano. O Banco Central Europeu (BCE) reduzirá sua taxa básica de juros para 1% no primeiro semestre do próximo ano, prevêem os analistas do EIU.

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Sobre o petróleo, o EIU espera um preço médio do barril do Brent de US$ 35, frente à anterior previsão de US$ 65.

A melhoria que a economia experimentará a partir de 2010 e os cortes de produção dos países da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) farão com que o preço médio da commodity suba esse ano para US$ 50 por barril.