O vice-presidente americano Joe Biden e o presidente ucraniano Petro Poroshenko expressaram sua preocupação pela deterioração da situação no leste da Ucrânia, durante uma ligação telefônica, anunciou a Casa Branca.
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“Os dois dirigentes expressaram sua preocupação ante a intensificação dos combates no leste da Ucrânia, onde as violações do cessar-fogo pelas forças separatistas pró-russas, que recorrem à artilharia pessada, estão em um nível máximo desde 2015”, disse a Casa Branca.
Segundo Joe Biden, Estados Unidos “fazem chegar à Rússia a mensagem de que o mundo vigilante, e expressa a necessidade de que se apazigue a situação. Também pede moderação à Ucrânia”.
Na véspera, o Pentágono minimizou os rumores sobre uma invasão russa à Ucrânia, alegando que as tropas suplementares de Moscou perto da fronteira se devem a exercícios militares de rotina.
O presidente da Ucrânia, por sua vez, afirmou durante a semana que não descartava uma invasão russa “em grande escala”.
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Sua advertência foi pronunciada em meio à crescente violência no leste separatista pró-russo da Ucrânia e de acusações de que Moscou está aumentando suas forças e reabastecendo-se de munições.
O porta-voz do Pentágono, capitão Jeff Davis, disse que os Estados Unidos estavam preocupados pelo retórica cada vez mais estridente dos dois lados, ucraniano e russo.
“Estamos preocupados com a ocupação permanente da Crimeia pela Rússia, e pelo elevado nível de violência no leste da Ucrânia”, afirmou.
No que diz respeito ao deslocamento de tropas russas, “o que estamos vendo são movimentos vinculados aos próximos exercícios, não uma concentração maciça de forças, como se sugeriu”, afirmou Davis, acrescentando que os Estados Unidos continuam acompanhando a situação de perto.
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* AFP