O Fórum de Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (Apec) abriu nesta segunda-feira em Manila dois dias de reuniões ministeriais, antes da cúpula de quarta e quinta-feira, onde China e Estados Unidos deverão debater questões comerciais e disputas territoriais.
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Para esses quatro dias de negociações, primeiro entre os ministros de Comércio e das Relações Exteriores e depois no nível de chefes de Estado e de governo, o governo filipino deslocou de 18.000 policiais na capital, após o massacre jihadista em Paris.
Barack Obama aterrizará na terça-feira em Manila. Logo depois chegará seu homólogo chinês Xi Jinping.
As disputas entre as duas maiores economias do mundo ocuparão boa parte da cúpula anual anual do fórum, que conta com um total de 21 membros, entre eles México, Peru e Chile, e representa 57% do PIB mundial e quase a metade do comércio mundial.
No dia 18, em paralelo à cúpula, os 12 países do Acordo de Associação Transpacífico (TPP) de livre-comércio.
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Pequim manifestou sua vontade de que a cúpula se limite a discutir comércio, mas os atentados deste sexta-feira em Paris e as contínuas disputas territoriais com seus vizinhos no mar da China Meridional tornam necessárias as discussões de outros temas.
Pequim afirma ter direitos soberanos sobre a quase totalidade desse mar, uma importante rota comercial que pode conter gás e petróleo em seu fundo.
Filipinas, Vietnã, Malásia, Brunei e Taiwan, todos eles membros da Apec, têm cada um suas reivindicações nessas águas e contam com o apoio de Washington.
Outro tema que muito provavelmente se abordará é a segurança, depois dos atentados de Paris, reivindicados pelo grupo jihadista Estado Islâmico.
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