A Casa Branca anunciou nesta quinta-feira novas sanções contra a Venezuela, país acusado de formar, com Cuba e Nicarágua, uma “troika da tirania”.
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“Estou muito orgulhoso de compartilhar que o presidente Trump assinou um decreto executivo para impor novas sanções contra a Venezuela”, declarou o conselheiro de Segurança Nacional, John Bolton.
A Casa Branca publicou o decreto que aponta para o setor do ouro.
Em seu discurso, Bolton denunciou Cuba, Venezuela e Nicarágua como “a troika da tirania” e disse que o presidente dos Estados Unidos adotará “ações diretas contra estes três regimes”.
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De acordo com as sanções já existentes, nem a Venezuela nem a petroleira estatal PDVSA podem liquidar a dívida nos Estados Unidos, o que na prática fecha o mercado para o país.
“Sob a liderança do presidente Trump, os Estados Unidos tomarão ações diretas contra esses três regimes para defender o estado de direito, a liberdade e a mínima decência humana em nossa região”, disse declarou, segundo os trechos de um discurso Miami.
Entre as medidas tomadas, o departamento de Estado acrescentou uma série de empresas ligadas a militares ou a serviços de inteligência cubanos na ilha à lista de empresas com restrições nos Estados Unidos.
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“O Departamento de Estado acrescentou várias entidades, pertencentes ou controladas pelos militares cubanos ou pelos serviços de inteligência, à lista de entidades cujas transações financeiras são proibidas para pessoas nos Estados Unidos”, segundo Bolton.
Ele informou que a medida inclui ações concretas para impedir que os dólares americanos cheguem ao militares cubanos e ao setor de segurança e inteligência.
Bolton disse ainda que os Estados Unidos esperam “para ver como cada vértice do triângulo vai cair: Em Havana, Caracas e Manágua”.
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O conselheiro ressaltou que, quando esse dia chegar, as pessoas da região “podem ter certeza de que a América estará com elas contra as forças da opressão, totalitarismo e dominação”.
Também nesta quinta-feira, a Assembleia Geral da ONU rejeitou uma tentativa dos Estados Unidos de criticar o histórico dos direitos humanos em Cuba.
“Neste governo, não haverá mais canais secretos entre Cuba e os Estados Unidos. Nossa política é transparente para que o povo americano e o mundo vejam”, acrescentou Bolton.
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* AFP