Japão e Estados Unidos anunciaram nesta sexta-feira a retirada de nove mil marines, como são chamados os fuzileiros navais do país, da ilha de Okinawa, no sul do arquipélago japonês, onde a presença militar americana é cada vez menos aceita pela população. Continua depois da publicidade “Em torno de 9 mil marines, acompanhados de suas famílias, serão retirados de Okinawa” para outras regiões, fora do Japão, informa um comunicado conjunto publicado nesta sexta-feira, em Tóquio. Os marines serão enviados às ilhas americanas de Guam e Hawaii, e à Austrália. O acordo sobre a retirada dos fuzileiros navais ocorre antes da visita a Washington, na próxima semana, do primeiro-ministro japonês, Yoshihiko Noda, que será recebido pelo presidente Barack Obama. A medida faz parte da nova estratégia global americana, que prevê um reposicionamento de forças na Ásia, especialmente para apoiar Austrália, Filipinas e Cingapura diante do crescente poder militar da China. Continua depois da publicidade Washington e Tóquio não avançaram na polêmica questão da base aérea de Futenma, também em Okinawa, que enfrenta a rejeição da população local. A forte presença militar americana na ilha de Okinawa, onde está metade do contingente de 47 mil homens dos EUA no arquipélago, é um foco de tensão entre os dois países.
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