O primeiro conhecido a chegar no local onde o latoeiro Nelson Alves de Oliveira, de 51 anos, foi atropelado nesta quinta-feira foi Cleverson, um funcionário da vítima. Nelson circulava de bicicleta pela rua Jarivatuba, no bairro Adhemar Garcia, quando foi atingido por um carro que abandonou o local do acidente.

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Cleverson, de 22 anos, não só trabalhava com Nelson como também foi acolhido na casa dele.

– Ele é o meu patrão, meu Deus, não acredito – disse.

Essas foram as poucas palavras que Cleverson conseguiu expressar. Depois de passar informações ao Instituto-geral de Perícia, saiu em busca da família do Nelson.

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A esposa chegou quando o corpo já havia sido recolhido pelo IML. Ela ainda não sabia exatamente o que havia acontecido com o marido. Queria acreditar que ele estava no hospital e que ficaria bem.

– Ele não morreu, eu sinto que ele não morreu – disse a outra pessoa pelo celular.

Após alguns minutos de desespero, ela foi acolhida pelos braços do filho Lucas de 19 anos que chegou em seguida. Foi quando a família recebeu o comunicado da morte pelos peritos.

– Só quero saber quem foi – sussurrou o filho de Nelson antes de recolher a bicicleta e o boné do pai e retornar para casa abraçado com a mãe.

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