A segunda parte daquele que é considerado o maior desafio da atual edição do Rali Paris-Dacar foi completada nesta sexta-feira. Os pilotos percorreram cerca de 1,6 mil quilômetros entre Tan-Tan, no Marrocos, e Zouerat, na Mauritânia, em duas etapas – a disputa iniciou na quinta-feira – separadas apenas por um intervalo de oito horas para descanso e manutenção.
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O trajeto do segundo dia não foi considerado difícil pelo piloto gaúcho Klever Kolberg, 12º colocado na classificação geral da categoria Super Production diesel (carros) com um Mitsubishi Pajero Full.
– O trajeto parecia uma avenida com 370 quilômetros de extensão, em linha reta. O que realmente dificultou foi o sono – comentou Kolberg, que percorreu no total, incluindo o deslocamento, 793 quilômetros na sexta-feira.
Nas motos, o estreante Luiz Mingione foi surpreendido por pessoas que ameaçavam acerta-lo com pedaços de pau ao cruzar um vilarejo africano. Mingione manteve a liderança da Super Production até 250 cilindradas, ficando com a 94º posição na geral. Na categoria até 400 cilindradas, Juca Bala é o terceiro (50º na classificação geral), Armando Pires o 13º (54º na geral) e Luiz Azevedo o 22º (122º na geral).
Nos caminhões, o brasileiro André Azevedo e os checos Tomas Tomecek e Mira Martinec protagonizaram com o também checo Karel Loprais um dos mais belos duelos do dia. A disputa entre os dois veículos pela segunda posição na classificação geral, durante cerca de 150 quilômetros, foi tão acirrada que a vitória de Loprais foi por uma diferença de apenas 12 segundos. André ficou em terceiro na etapa do dia, mas conseguiu manter a segunda posição na geral.
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