Depois de quase uma semana de espera, começou na quarta, dia 12, a terceira etapa do World Championship Tour (WCT) – a elite do circuito mundial de surfe. As ondas em Teahupoo, no Taiti, não passavam de 1,5 metro de altura e os organizadores decidiram suspender a competição na sexta bateria do dia, quando os três competidores – o norte-americano Taylor Knox, o australiano Kieren Perrow e o taitiano Alain Riou – ficaram metade do tempo disponível sem pegar nenhuma onda.
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O primeiro brasileiro a se classificar foi o niteroiense Guilherme Herdy, que venceu a disputa 100% brasileira que inaugurou o Billabong Pro Teahupoo. Com a saída do vice-líder do ranking Joel Parkinson, que voltou para a Austrália para acompanhar o nascimento do seu primeiro filho, as baterias da primeira fase classificatória tiveram que ser refeitas e Herdy ganhou condição de cabeça-de-chave, sendo escalado junto com o baiano Armando Daltro e o paranaense Peterson Rosa, segundo e terceiro colocados na primeira bateria, respectivamente.
O cabo-friense Victor Ribas, que estava escalado na primeira bateria, foi o cabeça-de-chave da disputa seguinte e por uma pequena diferença foi mandado para a repescagem, pelo norte-americano C. J. Hobgood. O australiano Luke Hitchings terminou em último.
Mais quatro brasileiros ainda não estrearam e o primeiro a competir é o catarinense Neco Padaratz, que tenta curar um grande trauma vivido em 2000 nas ondas de Teahupoo, quando quase morreu afogado ao ficar com a perna presa nos corais. No ano passado, ele desistiu de viajar horas antes do embarque e divulgou uma carta confessando o medo de voltar a enfrentar a onda mais temida do mundo.
Neco está escalado na nona bateria, contra os australianos Taj Burrow e Shane Powell. Depois dele, o carioca Raoni Monteiro disputa a 11ª bateria e o pernambucano Paulo Moura e o potiguar Marcelo Nunes estão juntos na 12ª.
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A competição no Taiti tem transmissão online de imagens e locução em português de Roberto Perdigão no site oficial da ASP.