O circo das feras do motocross brasileiro está armado no Motódromo Marronzinho, em Potecas, São José, para disputa da etapa do Campeonato Brasileiro. As provas começam hoje à tarde, às 15h, após os treinos da manhã. As principais categorias entram na pista para valer amanhã, partir das 10h, e o Diário Catarinense faz um resumo para você acompanhar as provas e entender um pouco da modalidade, que virou tradição no Estado com pilotos consagrados e provas internacionais.

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Categorias

São divididas a partir da potência das motos ou da faixa etária dos pilotos. A MX1, por exemplo, é para motos de 450 cilindradas, enquanto a MX2, para motos de 250 cilindradas. A MX3 é para pilotos acima dos 30 anos, que dirigem motos de 250 e 450 cc.

Tops

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O mineiro Antônio Balbi Júnior (#3/Kawasaki), o inglês Adam Chatfield (#407/Honda) e o espanhol Carlos Campano (#115/Yamaha) disputam as primeiras posições na MX1. Na MX2, a briga está entre os companheiros de equipe de fábrica da Honda, o português Paulo Carvalho (#211/Honda) e o paulista Thales Villardi (#27/Honda).

Surpresas

Em uma pista travada como a de São José, a competitividade do Brasileiro garante chance para outros pilotos. Na MX1, são os casos do paranaense Jean Ramos (#992/X Motos), do goiano Wellington Garcia (#21/Honda) e do português Joachim Rodrigues (#108/Honda). Dois pilotos da casa também podem surpreender e fazer a festa da torcida local: Anderson Cidade (#20/Yamaha), na MX2, e Christopher Pipo Castro (#8/Yamaha), na MX1.

Gringos

O Campeonato Brasileiro conta com a participação de estrangeiros. Atual campeão, o espanhol Carlos Campano foi um dos gringos que fugiu da crise financeira de seu país para brilhar em pistas brasileiras. Ele está radicado em São José (SC). Os portugueses Paulo Carvalho e Joaquim Rodrigues são contratados da fábrica da Honda e a cada três meses retornam ao país de origem para renovarem os vistos.

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Equipes

Paralela ao campeonato de pilotos, há a disputa por equipes. As motos de fábrica (Honda, Yamaha, Kawasaki) costumam ser mais acertadas, leves e velozes, com mais chances de vitória. Só com parafusos, uma moto 250cc de fábrica pesa quatro quilos a menos do que a de uma equipe satélite – aquelas que não têm apoio oficial, mas usam chassis e motores da mesma fábrica.

Pontuação

Na MX1 e MX2, cada bateria garante 25 pontos ao vencedor. O pódio é definido pela soma da pontuação dos resultados. O segundo colocado ganha 22 pontos, o terceiro, 20, o quarto, 18, o quinto, 16, o sexto, 15, e assim sucessivamente, até a 20ª colocação, com um ponto. Em caso de empate na soma das baterias, para definição de pódio, vale o melhor último resultado.