O que era para estar pronto em janeiro ficou para o final de agosto. Em julho do ano passado, quando as empresas se cadastraram, o governo federal queria prontos em seis meses os estudos sobre a concessão da BR-280 para a iniciativa privada, um investimento estimado entre R$ 2,1 bilhões entre São Francisco e Porto União.

Continua depois da publicidade

Leia mais informações do colunista Jefferson Saavedra

Os levantamentos apontariam os locais prováveis das praças de pedágios, os valores estimados da tarifa e quais obras deveriam ser feitas. Pois em janeiro, o prazo foi esticado para julho e, na semana passada, houve nova prorrogação, desta vez para o dia 31 de agosto.

Assim, a possibilidade de leilão ainda em outubro, como chegou a ser aventado, ficou remota. Não está definido exatamente qual o modelo da concessão, se os trechos já em obras ficam com as atuais empreiteiras ou são transferidos para a concessionária do pedágio ou mesmo se será adotado modelo híbrido, com a rodovia privatizada e o governo federal ajudando nas obras.

Continua depois da publicidade

Chance de paralisação

A BR-280 está sendo duplicada em dois dos três lotes do trecho entre São Francisco e Jaraguá. Por falta de dinheiro, o DNIT chegou a sugerir a paralisação das obras – e em outras rodovias federais -mas o Ministério dos Transportes ainda não se manifestou.