A dieta mediterrânea pode reduzir ataques cardíacos e derrames. Ela também diminui a taxa de mortalidade em pessoas com alto risco de doenças cardíacas em até um terço, mostra uma pesquisa recente realizada na Espanha.
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Estudos anteriores têm comparado os efeitos da dieta sobre as pessoas depois de terem sofrido um ataque cardíaco ou acidente vascular cerebral – muitos mostraram que a saúde do coração melhorou. Mas essa pesquisa foi a primeira a testar rigorosamente os efeitos sobre um grupo de alto risco.
De fato, o estudo de cerca de 7,5 mil pessoas foi interrompido precocemente, depois de quase cinco anos, porque os resultados foram tão claros que seria antiético não recomendar a dieta para todos os participantes, informou o jornal britânico Daily Mail.
A dieta é rica em frutas, legumes, peixes, nozes, cereais integrais e gorduras “saudáveis”, como as do azeite de oliva. O cardápio tem um consumo calórico de gorduras maior que o normal em dietas de emagrecimento, mas em sua maioria, é uma gordura de altíssima qualidade. Carne vermelha deve ser evitadas.
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O médico Ramon Estruch, professor de medicina na Universidade de Barcelona, que liderou o estudo, disse que pensou que a dieta funciona por causa de todo o pacote nutricional.
Participantes
No estudo, os pesquisadores designaram aleatoriamente 7.447 pessoas na Espanha de 55 a 80 anos que estavam com sobrepeso, fumantes, tinham diabetes ou outros fatores de risco para doenças do coração para seguir a dieta mediterrânea ou uma dieta com baixo teor de gordura. Mais da metade era mulheres.
No geral, as pessoas que adotaram a dieta de estilo mediterrâneo tinham 30% menos probabilidade de sofrer um ataque cardíaco, derrame ou morte relacionada ao coração em comparação com aqueles em uma dieta de baixo teor de gordura.
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