Com direito a bolo de aniversário de quatro anos da obra de duplicação da BR-470, um evento na Associação Empresarial de Rio do Sul (Acirs) ontem reuniu representantes de entidades empresariais e políticas da região para debater a concessão da BR-470. Ainda em construção, o modelo da privatização foi apresentado como um ¿rascunho¿ aos líderes, que buscaram alinhar o discurso sobre a necessidade da duplicação para a região – com os prós e os contras de uma concessão.

Continua depois da publicidade

– O que sabemos de certeza é que ou se faz a concessão ou não se duplica a BR-470, pois o governo não tem verba. Lamentavelmente cortamos esse bolo de quatro anos desde que a obra começou e já deveria estar terminando, mas não chegou nem perto disso – avaliou o presidente da Acirs, Amândio João da Silva Júnior.

O estudo preliminar apresentado para a concessão de toda a BR-470, de Navegantes até o Rio Grande do Sul, propõe seis praças de pedágio com valores a partir de R$ 6,30 e podendo chegar até a R$ 20 em alguns locais. Os valores refletem duas propostas de concessão: uma com investimentos diluídos em um prazo maior, outra com verba aplicada rapidamente e mais obras em menos tempo – que seria a mais cara, com os pedágios a mais de R$ 15. O tempo da concessão, segundo o estudo, seria de 30 anos.

– Eu optaria pela proposta mais rápida, pois não dá mais para esperar. O Alto Vale depende demais da duplicação da rodovia para o futuro econômico. O posicionamento das entidades hoje depois da reunião é, a princípio, positivo. Mas precisamos estudar melhor o projeto – explicou o presidente da Acirs.

Continua depois da publicidade