Estudo da prefeitura de Itajaí prevê a construção de teleférico na cidade

Que tal fazer um passeio aéreo do Centreventos de Itajaí até o Morro da Atalaia? Um estudo preliminar da prefeitura já foi lançado e mostra um pouco como fazer esse trajeto de uma forma diferente. A ideia é construir um teleférico que ligue os dois pontos, numa extensão aproximada de 1.850 metros, o transformando em um ponto turístico da cidade.

Ainda não existem estudos sobre valores ou previsão de data de lançamento. Segundo o diretor de indústria e comércio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Carlos Fernando Priess, a intenção da prefeitura agora é divulgar a ideia na comunidade e fazer com que a cidade abrace a causa.

– Quem sabe esta é uma forma saudável de fazer uma pressão para que a obra saia o quanto antes – comentou Priess.

O projeto e a licitação devem ser feitos nos moldes de como foi a Marina do Saco da Fazenda – a empresa vencedora construirá o teleférico e ganhará o direito de explorá-lo. Priess cita como exemplo um equipamento parecido construído em Nova Trento, no Santuário de Santa Paulina, que tem 440m e custou cerca de R$ 7 milhões.

Em Itajaí, a estação motriz ficaria nos fundos do Parque da Marejada. A estrutura do molhe seria usada como base para construção das torres intermediárias e a estação de chegada ficaria no alto do Morro do Atalaia, modernizando e ampliando o mirante que já existe. O secretário de Urbanismo de Itajaí, Paulo Praun, alertou para problemas burocráticos que podem fazer com que a obra demore um pouco para sair.

– Boa parte do trajeto do teleférico ficará em área nacional, terreno de Marinha, controlado pelo Porto. Precisamos conseguir as licenças para que isso saia do papel – disse.

O superintendente do Porto de Itajaí, Antônio Ayres dos Santos Júnior, estava em reunião, mas se manifestou através da assessoria de imprensa, informando que o teleférico é uma das áreas que integram a reurbanização de toda a área. A primeira obra, que começará a ser construída ainda no primeiro semestre, é a marina, cuja licitação foi vencida por um consórcio de Joinville, que administrará o espaço por 25 anos.