Um estudo da Universidade de Londres (UCL) revela um detalhe importante sobre como a gravidade e a radiação do espaço podem alterar o corpo humano. A pesquisa foi publicada na revista Nature Communications e mostra que períodos longos no espaço podem aumentar a chance de formações de pedras nos rins de astronautas. Ratos expostos a condições semelhantes às do espaço chegaram a perder a função dos rins.

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Conforme a universidade, algumas consequências das viagens espaciais já são conhecidas desde o primeiro pouso do homem na Lua, em 1969. Elas incluem perda da massa dos ossos, enfraquecimento do coração e da visão, e o desenvolvimento de pedras nos rins.

Este último, antes, era associado à perda de massa dos ossos. Agora, no entanto, pesquisadores descobriram que isso acontece por uma “remodelação” dos rins, tanto de seres humanos quanto dos animais submetidos a testes. Vasos específicos dos rins sofrem um encolhimento que altera o processamento de sais, colaborando na formação de pedras.

Ratos expostos à radiação equivalente a uma viagem de três anos de ida e volta a Marte sofreram perdas permanentes das funções renais.

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O estudo é conduzido por Keith Siew e Stephen B. Walsh, que atuam no London Tubular Centre, do Departamento de Medicina Renal da UCL.

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