Dificuldades técnicas atrasam a construção do elevado do Rio Tavares e podem estender os problemas de acesso ao Sul da Ilha além da próxima temporada de verão. A conclusão da obra no tempo previsto em contrato, até novembro deste ano, enfrenta três empecilhos.

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Um dos problemas é a necessidade de um novo projeto de cimbramento – estruturas provisórias que escoram o concreto durante a construção. O assunto foi levantado pelo vereador Vanderlei Farias, o Lela (PDT), na sessão de terça-feira à noite da Câmara de Florianópolis.

Em entrevista à CBN Diário, o secretário de Obras, Rafael Hahne, afirmou que Lela está “tecnicamente muito bem informado”, mas ressalvou que não há motivo para alarmismo.

– Toda obra de engenharia tem dificuldades inerentes. O projeto original previa a estrutura de escoramento do concreto apoiada diretamente sobre o solo original. Durante a execução foi identificado que não era possível apoiar o peso no solo, no aterro existente ali – afirmou.

Hahne acrescentou que a identificação de sambaquis no solo exigiu a realização de um estudo arqueológico. Além disso, há dificuldades também nas desapropriações.

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Apesar disso, Hahne considera possível recuperar o atraso e concluir a obra até novembro. A possibilidade de atraso nesse cronograma, contudo, é real.

O elevado terá 220 metros e fará a ligação em forma em forma de anel entre a SC-405 e a rodovia Dr. Antônio Luiz Moura Gonzaga, que une o Rio Tavares e o Campeche à Lagoa da Conceição.