Estudantes, professores e sindicalistas realizaram manifestações em Santa Catarina nesta terça-feira (13). Os atos eram contra os cortes de verbas para a educação e pediam o fim da reforma da Previdência. Os atos fazem parte do movimento nacional chamado de "Tsunami da Educação"

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A maior manifestação foi realizada em Florianópolis. O ato teve início em frente à Catedral Metropolitana, no Centro. De lá, o grupo percorreu ruas da região até chegar ao Terminal de Integração do Centro (Ticen), para na sequência retornar à Catedral, onde o ato foi encerrado, por volta das 19h20.

Segundo os organizadores, a manifestação na Capital reuniu cerca de 20 mil participantes. Inicialmente, o major Vidal, que acompanhava a manifestação, informou que esse era o número também utilizado pela Polícia Militar. Por volta das 21h30, o tenente-coronel Fernando André, comandante do 4º Batalhão da PM, disse que a corporação considerava que 5 mil pessoas tinham participado do ato.

Por causa da movimentação, algumas ruas do Centro registraram congestionamento no início da noite desta terça.

Entre os participantes, um dos integrantes do Sindicato dos Professores de Florianópolis, Samuel Murialdo, afirmou que a manifestação tem um apelo muito grande:

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— É uma ato importante, porque trata sobre a reforma da previdência, que é algo muito sensível aos professores e trata dos cortes do ensino fundamental e ensino médio, da educação pública. Há um apelo.

Para um dos organizadores, Jacir Zimmer, a manifestação é uma forma de dialogar com a sociedade e expôr os principais motivos da realização do ato:

— Nós temos que defender a soberania nacional, pois estamos com os direitos ameaçados. E queremos educação gratuita de qualidade. Nossa maior preocupação é sobre a redução de investimentos na educação — afirmou.

Manifestações em outras cidades de SC

Criciúma – Na cidade do Sul do Estado, o protesto ocorreu durante a manhã. O grupo se reuniu na Praça Nereu Ramos, no Centro. Não foi divulgada uma estimativa de público.

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Mobilização foi na praça Nereu Ramos, no centro de Criciúma
Mobilização foi na praça Nereu Ramos, no centro de Criciúma (Foto: Lariane Cagnini / NSC Total)

ChapecóEstudantes de várias entidades se reuniram na Praça Coronel Bertaso. Assim como em Criciúma, não foi divulgada a estimativa de participantes.

Manifestação em Chapecó pela educação
Em Chapecó, concentração foi na Praça Coronel Bertaso (Foto: Darci Debona/NSC Total)

BlumenauManifestantes se reuniram na Praça Doutor Blumenau e fizeram uma passeata pela Avenida XV de Novembro, em direção ao Teatro Carlos Gomes. Alunos da Furb participaram do ato junto a estudantes de instituições públicas.

Em Blumenau, estudantes levaram cartazes pedindo que o governo não corte recursos da educação
Em Blumenau, estudantes levaram cartazes pedindo que o governo não corte recursos da educação (Foto: Patrick Rodrigues/Santa)

UFSC ainda tem dificuldades

Na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), o clima ainda é de incerteza com o bloqueio de recursos do governo federal. Por enquanto, a principal dificuldade da instituição tem sido reorganizar profissionais terceirizados de áreas como portaria, vigilância e recepção. Os contratos com as empresas que efetuam esses serviços foram revisados para reduzir o custo da universidade e, como consequência, as companhias reduziram o número de funcionários cedidos.

– A perspectiva continua a mesma, praticamente não tivemos novas liberações até agora. Com o que temos, chegamos até o final de agosto, no máximo até a primeira ou segunda semana de setembro. Daí para a frente, não dá para prever nada – conta o chefe de gabinete da Reitoria da UFSC, Áureo Mafra de Moraes.

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Veja em tempo real a situação do trânsito em Florianópolis

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