Estudantes que ocuparam a reitoria da UFSC iniciaram uma assembleia em frente ao local por volta das 11h30 desta quarta-feira. Eles decidiram permanecer na reitoria até o que a reitora Roselane Neckel se pronuncie oficialmente proibindo a entrada da Polícia Militar no Campus.
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Uma audiência pública será realizada na tarde desta quarta-feira, às 16h, no auditório Guarapuvu, no Centro de Eventos, para discutir sobre o confronto com as polícias federal e militar. Os estudantes pretendem apresentar à reitora Roselane Neckel uma lista de reivindicações.
Durante a assembleia pela manhã, a advogada dos presos também alertou para que todos os que tenham marcas de balas de borracha no corpo façam o exame de corpo de delito, para embasar uma futura ação contra a polícia. Os estudantes que ainda não passaram pelo exame irão se reunir no auditório da Reitoria para se dirigirem juntos ao Instituto Geral de Perícias.
Além do fim da entrada da PM no campus, os alunos pedem politicamente pelo fim da Polícia Militar como instituição, iluminação no campus, criação de um sistema de segurança universitário e o fim da proibição de festas, já que a UFSC é um espaço público.
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Um diretor do sindicato dos professores afirmou em discurso que a entidade repudia os “atos barbários cometidos por políciais ontem (terça) às vésperas dos 50 anos da ditadura militar. Ele ainda exigiu punição imediata e pediu o rompimento da autorização de entrada das polícias no Campus. Cerca de 20 pessoas falaram no microfone e o líder da Ocupação Amarildo, da SC-401, Rui Fernando, está presente para dar apoio ao movimento.
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