Foram retiradas por volta das 9h30min as barreiras montadas por estudantes para bloquear o acesso ao campus da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em Florianópolis, nesta quinta-feira (03). Na entrada do Campus pelo bairro Pantanal a Polícia chegou a ser chamada. Um motociclista chegou a furar o bloqueio e a via foi liberada para fornecedores poderem entregar alimentos Restaurante Universitário (RU).
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Os acessos da Rua Lauro Linhares, pelo bairro Trindade, foi liberado pelos próprios estudantes que retiraram as classes e as devolveram as salas de aula, após reuniram-se em rodas de conversa e organizam a produção de cartazes.
De acordo com um estudante que não quis se identificar por medo de represália. A interrupção dos acessos foi uma forma de assegurar que a definição da greve geral de 48 horas convocada pelo Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN) seria realizada. Já que dentro da Universidade alguns professores manifestaram que não iriam aderir a paralisação. A principal reivindicação do corpo estudantil é o contingenciamento de recurso o corte de 40% de recursos previsto para o próximo ano e programa future-se.

No Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC), as classes que impediam a passagem da porta da recepção em direção aos prédios com salas de aula foram retiradas por volta das 9h e os alunos estão realizando atividades no local. Na instituição há também um acordo com a Reitoria, de que não haverá punições em caso de provas nesta quarta-feira (02) ou quinta-feira (03), além disso também não serão computadas faltas.

O vice-diretor do Campus Florianópolis do IFSC, Marcos Neves, relatou que há um quadro de 90% de paralisação. A mobilização é em apoio a greve geral de 48 horas que convocada pelo Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN).
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Na tarde desta quinta-feira, estão previstos atos unificados com passeatas durante a tarde. Em Florianópolis um ato em frente à Catedral Metropolitana está previsto para às 16h. Há também paralisações de professores e servidores na Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) e no Instituto Federal Catarinense (IFC), onde os sindicatos dos servidores também aderiram à greve.