Alguma coisa já foi feita. Azulejos foram trocados, o banheiro masculino ganhou novas portas, trincos e mictórios, um novo piso de cimento foi construído no pátio. Mas ainda falta a rampa de acessibilidade, manutenção na rede elétrica, troca de alguns vidros e uma bela de uma faxina.
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Escola Estadual Annes Gualberto continua fechada pela Vigilância Sanitária de Joinville e sem previsão de abertura. Os alunos, que foram divididos entre as salas da Faculdade Assessoritec e da Escola Léa Maria Aguiar Lepper, estão impacientes. E vão protestar de novo.
O novo manifesto está sendo organizado pelo Grêmio Estudantil da escola para a próxima quinta-feira, dia 11. O grupo já foi às ruas no começo de março, para pedir a volta às aulas no colégio. Segundo o vice-presidente do grêmio, Ehieny Vieira Pereira, pouca coisa foi feita desde então.
– Estamos cansados da nossa escola interditada -, lamentou.
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O protesto começará às 7h30, em frente ao colégio, na rua Guaíra, no bairro Iririú.
O empresário Gentil Cunha, 44 anos, tem um filho de seis anos que está estudando na Annes, que provisoriamente está na Maria Léa, e outro de 16 que está na Assessoritec. Ele se preocupa com a volta, quando os estudantes são trazidos de ônibus.
– Eles saem correndo. E os professores nem tem culpa. Já estão fazendo muito mais do que o serviço normal -, lamentou.
Na manhã desta terça-feira, seu Gentil acreditava que a escola estava passando por reformas. Mas apesar das portas fechadas, nenhum pedreiro trabalhava no local.
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De acordo com a gerente regional de Educação, Dalila Leal, as obras foram paralisadas e uma nova carta convite – para contratar uma nova empresa para as obras – está sendo realizada. Por enquanto, não há previsão para a liberação da escola.
Os alunos da Conselheiro Mafra, do Centro, também estão planejando uma manifestação para a abertura da escola. Parte do Grêmio Estudantil irá participar do protesto em frente à Annes.
O edital de licitação para a reforma geral da Conselheiro foi lançado em fevereiro, mas as obras ainda não começaram. Apenas a parte do prédio mais nova foi liberada para as aulas dos alunos das séries iniciais do ensino fundamental.
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