Cerca de 40 estudantes da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) acamparam no prédio da reitoria na noite desta quinta-feira. Na ocasião, eles fizeram o lançamento de uma campanha por direitos estudantis, que deve durar cerca de um mês. A ideia é trazer um tema novo a cada semana para ser debatido pela comunidade universitária, com a promoção de encontros e manifestações.
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O primeiro assunto em pauta é a moradia estudantil. De acordo com informações do Diretório Central dos Estudantes (DCE), há hoje cerca de 160 vagas para os mais de 20 mil estudantes que cursam a graduação, e quase 40 mil incluindo alunos de pós-graduações. A reivindicação é para que seja oferecida moradia para pelo menos 10% dos estudantes. A qualidade das residências também é uma preocupação.
– O último prédio da moradia estudantil foi embargado pelo Ministério Público porque não tinha condições de acessibilidade, o tamanho também não era adequado, era menor do que o estabelecido por lei para um presidiário – afirmou o integrante do DCE da UFSC, Giordano de Azevedo, de 20 anos.
Os alunos pedem ainda que seja elaborado um plano de construção de moradias a longo prazo. De acordo com informações do DCE, na noite do acampamento, o reitor Alvaro Prata comprometeu-se a fazer uma reunião com os estudantes para debater o tema da moradia estudantil.
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Outros temas
Nas próximas semanas devem ser debatidos os assuntos: biblioteca universitária, espaço de convivência da universidade e intervenções, restaurante universitário e, por último, transporte coletivo. Na reunião desta quinta-feira, os estudantes já definiram as primeiras ações a serem tomadas contra o reajuste da tarifa de ônibus na Capital.