A pressa com os últimos ajustes da Copa das Confederações – realizada em junho de 2013 – não agradou ao presidente da CBF e do Comitê Organizador Local (COL), José Maria Marin. Em documento enviado ao Inter em agosto do ano passado, o dirigente reclama pelos custos com que a Fifa e o COL tiveram de arcar devido ao prazo apertado na entrega das estruturas temporárias das seis sedes utilizadas na competição.
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De acordo com o ofício, o atraso na entrega das estruturas temporárias não estava previsto contratualmente, fazendo com que não houvesse tempo para a solução de problemas. Portanto, a Fifa e o COL foram obrigados a pagar, com recursos próprios, a correção de erros que “eram, na verdade, de responsabilidade das respectivas sedes”. A competição foi disputada em Recife, Salvador, Belo Horizonte, Brasília, Fortaleza e no Rio de Janeiro.
Marin ainda cobrou que o Beira-Rio contratasse as estruturas temporárias até dezembro de 2013 e tivesse sob controle as obras do entorno do Beira-Rio, “a fim de realizá-las integralmente com pertinente antecedência”. Ao final do documento, o presidente da CBF reforça a necessidade de que os pedidos sejam atendidos para evitar “inconformidades contratuais, que possam vir a prejudicar não somente a qualidade do evento, mas, também, a imagem de Porto Alegre, do Rio Grande do Sul e do País”.
Confira na íntegra:
*Colaborou Renata de Medeiros
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