A queda de um pergolado de madeira deixou três pessoas de uma família feridas no último domingo, no Parque de Coqueiros, em Florianópolis. A estrutura, também chamada caramanchão, normalmente construída em pátios ou jardins para proteção do sol e da chuva, desabou sem que os visitantes tivessem tempo de perceber o problema.

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Moradora de São José, Raquel Carvalho, de 26 anos, estava debaixo do pergolado com o cunhado, de 42 anos, e a sobrinha, de 14, na hora do acidente. O homem e a menina são moradores de Santos e visitavam o parque porque estavam de férias na região.

Raquel sofreu apenas arranhões nos ombros. A sobrinha dela foi atingida nas costas e não teve lesões mais graves. Já o cunhado chegou a ficar preso debaixo das vigas e só conseguiu sair com a ajuda de outros visitantes do parque. Ele e a menina receberam atendimento em hospitais da região e receberam alta no mesmo dia.

—Foi muito rápido. Não houve vento algum e ninguém estava apoiado no local. Em poucos segundos, a estrutura ruiu. Não deu tempo de correr, só conseguiu sair quem estava de frente para o pergolado e percebeu a primeira parte caindo — conta Raquel.

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Ela e os parentes ainda não decidiram se devem mover uma ação de indenização contra a prefeitura de Florianópolis, por exemplo. A prioridade, diz a moradora de São José, é garantir que o poder público garanta a segurança dos visitantes do local.

A reportagem tentou contato com o novo secretário do Continente de Florianópolis, Edson Lemos, mas ainda não conseguiu localizá-lo.