A Fifa produziu ingressos altamente tecnológicos. Ao retirá-los a informação é dada: cuidado para não dobrar e estragar o chip e para não transferir o bilhete, que é nominal.

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Aí você vai para o jogo e, ao ao ingressar no setor indicado para entrar no estádio, percebe que o ingresso é picotado a mão. A voluntária, meio envergonhada, avisa:

– A catraca não está funcionando.

Assim foi no Mineirão o primeiro teste em competição internacional oficial do estádio. Tecnologia Fifa, jeitinho brasileiro.

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O caríssimo sistema de chip não valeu nada, muito menos o nome impresso no bilhete: carteiras de identidade não eram exigidas.

Deu tudo certo, mas no estilo brasileiro. Deslocar-se pelos ônibus especiais era garantido: mais de 300 à disposição. Agora, o que seria o corredor liberado não funcionava em todo o percurso, já que as obras para novos trechos não estavam prontas. Então, parar nos engarrafamentos foi inevitável. Era preciso sair com antecedência para o jogo.

Outra coisa que não combina com o brasileiro: refrigerante a R$ 6, pipoca a R$ 10 e cachorro a R$ 12, preços que afrontam Santo Antônio no mês de junho. Detalhe: a Fifa não permite trazer alimentação.

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Em compensação, a cordialidde e boa vontade dos funcionários eram enormes.

É ou não o padrão europeu made in Brazil? Cordialidade de sobra, improviso geral e preços fora de controle.