Contratar atletas de fora do Estado é uma prerrogativa inserida no regulamento dos Jasc. A discussão não é nova. Já se liberou o número dos chamados estrangeiros, já se limitou e até se proibiu. Houve casos até razoavelmente escandalosos, quando os contratados vieram, jogaram e se mandaram. Não é um procedimento legal, pois não há vantagem para o município contratante. Há os que vieram e acabaram fixando residência no Estado e que, hoje, já não são mais considerados estrangeiros. Em Chapecó O município do Oeste formou um time de handebol que era a própria Seleção Brasileira da modalidade. Na final, quase perdeu para Joinville. Em 1991, Chapecó contratou uma equipe de ciclistas de São Paulo e ganhou a modalidade. Trinta dias após não compareceu ao Estadual por falta de equipe. Em Brusque Agora, o caso dos uruguaios nadando por Brusque. O procurador recomendou a derrota de Brusque e a comissão disciplinar manteve o resultado da piscina e o troféu com Brusque. Haverá recurso. Uma palavra decidiu. Visto permanente, ou permanência. Durma-se com um barulho desses. Em Caçador Certa vez, o município de Caçador era sede dos Jasc. Precisava de algo forte, capaz de motivar a cidade. Entre outras iniciativas, trouxe uma equipe completa de tênis, pertencente ao Pinheiros, de São Paulo. Os tenistas chegaram, foram para o hotel, de lá para a quadra e o título veio ao natural, pelo nível acima da média. Retornaram a São Paulo e, sequer, foram ao Centro conhecer o município pelo qual jogaram. Em Joinville Não lembro o nome, mas, há muitos anos, Joinville mandava buscar nos Estados Unidos uma tenista que em geral chegava na final contra Rita Cruz Lima, de Florianópolis, ou mais tarde com a Tatiana Buss, de Blumenau. Estava inscrita permanentemente e só vinha nos Jasc. A história é longa. Em Joaçaba Atletismo, em 1988, em Joaçaba. Florianópolis prestes a ganhar o troféu se vencesse o revezamento. Repentinamente, uma garota de Rio do Sul atrapalha os planos da Capital, tirando o título de Florianópolis. Queriam saber quem era a garota e Rio do Sul mandou dizer: “Não conhecem? É do Ribeirão da Ilha.” A Seletiva O Juventude mandou um recado forte para o Clube dos 13 e a CBF. Aceita disputar a Seletiva em Florianópolis. Porém, se o Figueirense entrar por desistência do Marcílio Dias e outro clube catarinense ocupar sua vaga, só jogará se for em Caxias do Sul. A propósito, a Seletiva ainda não tem data oficial para ser realizada. Está dependendo da TV Globo. Sarna pra se coçar O presidente da FCF, Delfim Peixoto Filho, está mesmo com a mosca azul. Diz que não quer, mas trabalha para acontecer sua escolha para o departamento técnico da CBF. Ontem à tarde, recebeu uma ligação telefônica de apoio do presidente da Federação Carioca, Eduardo Viana Filho, o Caixa D?água. Copa Brasil O presidente Ricardo Teixeira não confirmou a Copa do Brasil com 64 clubes. Os campeões estão garantidos e tudo o que foi dito sobre o ranking pode ser verdade, mas não tem nada definido. Entenderam? O plano de modernização do futebol brasileiro, que será apresentado pela Fundação Getúlio Vargas, poderá ser considerado, mas não será decisivo. Manjaram?
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