Estrada Rio do Morro ficará interditada até agosto em Araquari

As obras de pavimentação da Estrada Rio do Morro devem ser concluídas em agosto deste ano em Araquari. A rua é vista como uma alternativa importante para reduzir o trânsito na BR-280, já que é um novo acesso asfaltado para a zona Sul de Joinville para quem sai da cidade vizinha e de São Francisco do Sul. Caso o prazo seja cumprido pela empresa responsável, a obra chegará ao fim seis anos depois de ter começado.

Para finalizar a pavimentação e construir uma ponte, a empresa decidiu bloquear o trânsito até agosto no trecho próximo à BR-280. Com isso, os motoristas poderão entrar na estrada pela zona Sul de Joinville ou pela rua Ademar Bertelli, no bairro Itinga, mas não conseguirão sair para a rodovia federal.

— Se mantivéssemos todo mundo passando por ali, atrapalharia na obra da ponte e do asfalto, demorando mais para acabar a obra. Mesmo que seja difícil para nós neste momento, isso vai ser para um bem maior — defende o prefeito Clenilton Pereira.

Segundo ele, ainda falta construir a nova ponte e terminar de pavimentar menos de um quilômetro da estrada para concluir toda a obra. São três trechos que ainda receberão o asfalto: um próximo do entroncamento com a BR-280 e outros dois onde há passagem do trilho de trem.

A nova ponte terá 43 metros quadrados de vazão, enquanto a atual tem apenas 9 metros quadrados. O prefeito garante que a ampliação vai ajudar na vazão da água do rio, reduzindo os riscos de alagamentos na região dos bairros Cerro Azul e Porto Grande, por exemplo.

A obra é de responsabilidade do Departamento Estadual de Infraestrutura (Deinfra) e prevê a pavimentação da estrada entre Joinville e Araquari. São 9,5 quilômetros de extensão que começam no final da rua Monsenhor Gercino, no bairro Paranaguamirim, e se estendem até a saída para o km 30 da BR-280. Nesse ponto, também será feito um novo acesso ligando a estrada com a rodovia.

A obra de pavimentação foi licitada pela primeira vez em junho de 2010. No entanto, houve problemas burocráticos e falta de recursos para ser executada. A ordem de serviço foi assinada em outubro de 2012, mas os trabalhos começaram apenas no ano seguinte com previsão de conclusão em 15 meses.

Em 2016, as obras foram paralisadas porque a empresa que realizava a pavimentação desistiu e houve a rescisão de contrato amigável com o governo do Estado em março. Uma nova licitação foi realizada apenas no ano passado e os trabalhos retomados no início de setembro, com previsão de conclusão em até um ano.