Desde o último sábado, é responsabilidade do Consórcio Fênix o transporte coletivo de Florianópolis. O secretário de Mobilidade Urbana da cidade, Valmir Piacentini, pede ajuda aos passageiros para cobrar e fiscalizar as alterações. Confira a entrevista:
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DC – Quais foram as principais diferenças entre os dois sistemas?
Piacentini – Algumas coisas já vinham sendo feitas há tempos, como a implantação das tarifas sociais. Todo este período foi um momento de transição. Há novos ônibus e os horários, em sua maioria, foram ampliados. Mas é um sistema novo que ainda está sendo ajustado e os passageiros precisam cobrar e fiscalizar para nos ajudar a identificar os problemas.
DC – Quais linhas foram alteradas? E por quê?
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Piacenti – Foi feito um novo quadro de horários para resolver problemas específicos. Por exemplo: antes havia duas linhas diferentes, de empresas diferentes, fazendo o mesmo itinerário. Ou seja: o mesmo trajeto feito por dois ônibus, com alguns minutinhos de diferença. Isso mudou e agora ficou uma linha só. Também foram adicionadas algumas linhas novas.
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DC – Qual sua avaliação sobre as mudanças como um todo?
Piacentini – A transição ocorreu em seis meses, terminando agora. Estou frustrado até agora, porque o consórcio deixou de fazer muitas coisas que deveria. Tanto que a primeira multa deles foi aplicada no primeiro dia de funcionamento do novo sistema, e isso não pode acontecer. Nessa primeira semana, nossa ideia era fazer apenas uma avaliação. Mas algumas coisas que ocorreram foram tão fortes que não pudemos deixar assim. Por mais esforço que todos os envolvidos estejam fazendo, há certas coisas que demonstram falta de eficiência.