O confronto contra o Figueirense nesta quarta-feira vai marcar o reencontro do técnico Gilmar Dal Pozzo com a torcida da Chapecoense. O clima ainda é de tensão. Há duas rodadas, no empate por 2 a 2 contra o Marcílio Dias, o técnico chegou a ser chamado de burro por alguns torcedores.
Continua depois da publicidade
Questionado se ele teria algo a dizer para a torcida neste retorno, o técnico foi enfático:
– Estou dando o meu melhor – afirmou.
Ele reconheceu que o time está passando por um momento difícel e citou que grandes clubes passam por crises e o torcedor tem que estar ao lado nas horas boas e também nas horas ruins.
Continua depois da publicidade
– É fácil ser torcedor ganhando por 2 a 0, nos acessos para as Séries B e A – cutucou.
Em tom de voz um pouco mais alto, Dal Pozzo disse que ninguém deve subestimar o grupo da Chapecoense, nem o técnico. Ele afirmou que o treino fechado, realizado na tarde de terça-feira, é normal na véspera de jogos mas que, neste momento, precisa de privacidade, até para fazer cobranças mais fortes.
– Preciso dizer coisas que só os jogadores devem ouvir – declarou.
O treinador prevê um confronto difícil e sabe que o resultado pode definir o futuro da Chapecoense no campeonato. Ou vence e briga pelo quadrangular final ou então fica mais próximo do hexagonal para escapar do rebaixamento.