A Suécia viveu a quarta noite de incidentes em algumas áreas pobres de Estocolmo, onde incêndios foram registrados e os bombeiros recebidos a pedradas.
Continua depois da publicidade
Quase 300 pessoas saíram às ruas durante os incidentes, segundo o chefe de polícia da cidade, Jrgen Karlsson.
Posteriormente, jovens incendiaram carros e atiraram pedras contra os policiais.
FOTO: JONATHAN NACKSTRAN, AFP
Os distúrbios começaram depois que a polícia matou na semana passada um homem de 69 anos que, segundo as autoridades, teria ameaçado os agentes com um facão.
Continua depois da publicidade
Husby, um bairro pobre com grandes prédios de residências populares em estado de degradação e índice alto de desemprego, fica relativamente próximo de uma área que concentra o setor de alta tecnologia em plena expansão.
O primeiro-ministro Fredrik Reinfeldt considerou “importante recordar que queimar o carro do vizinho não constitui um exemplo de liberdade de expressão, e sim constitui vandalismo”.
Em entrevista à agência de notícias sueca TT, o chefe de Governo pediu calma, no momento em que os protestos violentos começam a afetar outros bairros pobres de Estocolmo e seus subúrbios.
Durante a madrugada, uma delegacia foi alvo de pedradas em Kista, assim como outros dois postos de polícia.
Continua depois da publicidade
– Todo ferido representa uma tragédia e qualquer automóvel incendiado é um fracasso da sociedade, mas Estocolmo não está queimando – afirmou um comandante da polícia da capital sueca, Ulf Johansson.