A estiagem que assola a região Oeste desde novembro de 2011 trouxe prejuízos não só na agricultura, mas também para a educação. Em Dionísio Cerqueira no extremo-oeste, cerca de 4 mil alunos estão sem aula desde a terça-feira, dia 20.
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Segundo a gerente de Educação da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional de Dionísio Cerqueira, Nilza Suffredini, o motivo seria a falta de água nas escolas.
– Os alunos não tem água para consumir, por isso decidimos por suspender as aulas – disse a gerente. Ela informou que serão instaladas caixas nas escolas para tentar garantir o abastecimento de água e retornar em breve as aulas.
As aulas estão suspensas até a segunda-feira, dia 26, em cinco escolas estaduais, 13 municipais, duas creches e no Centro de Educação de Jovens e Adultos.
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Na segunda-feira será realizada mais uma reunião com representantes da Prefeitura, Defesa Civil, Corpo de Bombeiros, Polícia Militar, secretarias de Agricultura e Educação, gerência Regional da Casan, diretores e professores. O objetivo é avaliar se haverá condições de retomar as aulas nas escolas municipais e estaduais.
A reposição destes dias com suspensão acontecerá em julho, que tradicionalmente marca o recesso escolar.
Guarujá do Sul pode decretar calamidade pública
Até o final da tarde desta quarta-feira 110 municípios haviam decretado situação de emergência devido a estiagem. Macieira e Joaçaba foram os últimos municípios a encaminhar o decreto para a Defesa Civil do Estado.
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No extremo-oeste a situação se agrava e o prefeito de Guarujá do Sul, Celso Taube, disse que o município pode encaminhar o decreto de calamidade pública caso não chova significativamente nos próximos dias.
Segundo ele, é grande o número de moradores que solicitam serviços de abertura de bebedouros e transporte de água. Outro agravante é a mortalidade dos animais, que estão sem água ou consomem água sem qualidade.
– Além dos bebedouros os funcionários da prefeitura precisam abrir buracos para enterrar os animais que estão morrendo – disse.
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