Pelo menos quatro cidades estão em nível crítico de abastecimento, de acordo com o boletim Hidrometeorológico Integrado do Estado de Santa Catarina. Além de São Joaquim, que já estava com problemas de captação, os municípios de Papanduva, Paulo Lopes e Rio do Oeste entraram em situação crítica.
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Isso quer dizer que os mananciais utilizados para abastecimento dessas cidades estão afetados significativamente e as ações e intervenções de infraestrutura hídrica não estão sendo suficientes para minimizar os efeitos da estiagem.
Desde o ano passado vem chovendo abaixo do esperado em Santa Catarina. O hidrologista do Ciram/Epagri, Guilherme Miranda, calcula que, em um ano, choveu 500 milímetros a menos, o que dá 13 do total previsto, que era de 1,5 mil milímetros em 12 meses.
Em março choveu apenas 25% do previsto no Oeste, que foi cerca de 37 milímetros. Em abril a situação da chuva melhorou na região Oeste, chegando a 80 milímetros, mas continua com pouca chuva em outras regiões.
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A Casan está preocupada com a situação da Serra e Norte/Vale do Itajaí. A Lagoa do Peri, em Florianópolis, também está sendo monitorada.
A orientação é para que a população economize água pois a previsão é de pouca chuva.
O boletim Hidrometeorológico passou a ser elaborado quinzenalmente pela Defesa Civil de Santa Catarina, em conjunto com a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável, Agência de Regulação de Serviços Públicos de Santa Catarina e Agência Intermunicipal de Saneamento.
O objetivo é orientar ações para minimizar os efeitos da estiagem.