É impossível não concordar com Sig Bergamin quando ele diz que com seus livros por perto nunca está sozinho. No entanto, quem aprecia a leitura e necessita ter livros para pesquisa sabe que proliferam como personagens de ficção científica. Só consegue evitar isso quem adota a difícil prática de controlar a entrada dos livros em casa: para ingressar um, é preciso abandonar outro.

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– Eu gosto muito de livros e tenho dificuldade de me desfazer deles. Como nosso apartamento é pequeno, reservei um lugar para alguns de literatura e de arte. E tive de dividir meus livros. No escritório, ficam os de arquitetura e design em geral, no sítio, os de viagens e culinária e, no apartamento, os de família, além dos que não consegui ler/ver ainda e estão me aguardando – ensina o arquiteto Francisco Pinto, cliente dele mesmo.

Integração visual

Pela estimativa do arquiteto, há 150 livros no seu apartamento. No living, tem uma estante horizontal com seis metros de largura e base de metal para suportar o peso.

– A ideia de fazer uma estante horizontal foi para não diminuir a área do apartamento. A cor escolhi porque gosto do contraste dos livros com o fundo escuro, mas gosto de outras formas também, não tenho muita rigidez nisso – ressalta o arquiteto e designer.

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Francisco criou um produto de sucesso no país: uma estante para livros ou revistas para pequenos espaços, batizada de Revisteiro Bó. Variações de largura e número de prateleiras tornam a proposta versátil.

– Gosto muito desse trabalho pela simplicidade – arremata o arquiteto.