Depois de saber da autorização do Conselho Superior do Ministério Público para a abertura de um inquérito contra si e o secretário de Saúde de Santa Catarina, Vicente Caropreso, o governador Raimundo Colombo disse “estar tranquilo” sobre as apurações acerca da situação de uma das pastas mais importantes da gestão. Segundo o órgão, a atual gestão acumula R$ 800 milhões em dívidas com unidades e parceiros de atendimento, o que compromete a rede de atenção aos catarinenses que dependem do sistema público. Além disso, ele criticou a postura das entidades que “não se preocupam com a gestão mas cobram do governo uma solução imediata”.
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“Não somos uma ilha, a crise atinge a todos. As empresas privadas estão cortando gastos, e não tem porque os nossos parceiros não fazerem isso. Não dá pra criminalizar o gestor”, disse Colombo, em entrevista durante a inauguração do Centro de Tecnologia e Engenharia da Embraer em Florianópolis.
Colombo afirmou que o repasse de R$ 400 milhões à saúde com recursos provenientes do Porto de São Francisco do Sul deve ajudar a administrar a situação, mas para que o dinheiro chegue às contas da pasta e possa ser repassado às unidades, é preciso que um projeto de lei seja aprovado na Assembleia Legislativa.
“Estamos trabalhando para isso, e essa aprovação virá rapidamente”, afirmou.
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