A decisão em caráter liminar de um juiz de Brasília de suspender o reajuste de impostos sobre os combustíveis deve demorar ainda para valer nas bombas em Blumenau.
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Segundo o presidente do sindicato que representa os donos de postos, Júlio C. Zimmermann, a Petrobras e as distribuidoras não retornaram aos valores antigos, o que impede que os postos repassem a queda aos consumidores:
— Estamos esperando que a Petrobras e as distribuidoras repassem os novos valores. Eles não baixaram e nós não podemos baixar por conta também.
O presidente também afirma que aguarda pela análise do recurso que a Advocacia-Geral da União enviou à Justiça na terça-feira contra a ação que suspende o efeito do decreto federal que elevou a alíquota de PIS/Cofins sobre a gasolina, o diesel e o etanol. O juiz autor da liminar afirma que o governo federal só poderia ter aumentado o tributo por lei, e não por decreto.
Questionado sobre o motivo pelo qual os preços foram reajustados rapidamente na última sexta-feira, Zimmermann diz que os postos trabalham com estoque de um dia e que todos tinham comprado combustíveis naquele dia. Na sexta-feira, consumidores chegaram a formar filas em estabelecimentos que ainda não tinham aumentado os preços em Blumenau.
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— Conforme os postos foram recebendo estoque novo, os preços aumentaram — alega.