O empate por 1 a 1 com o Flamengo ainda não foi completamente digerido pelo Leão. As reclamações sobre o polêmico lance de pênalti, em que a arbitragem assinalou a favor do Avaí e voltou atrás três minutos depois, ainda geram interrogações na Ressacada. Nos bastidores, o clube preparou um dossiê, que o presidente Francisco Battistotti irá entregar nesta terça-feira, na sede da CBF, no Rio de Janeiro, para reclamar da atuação da equipe de juízes.
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— Estamos convictos de que alguém de fora comunicou a arbitragem — sentenciou o procurador jurídico do Avaí, Sandro Barreto.
De acordo com o advogado, uma minuciosa análise interna será feita para compilar a documentação que Battistotti irá entregar. Além de imagens que indicariam que houve a interferência externa no lance — o que é proibido pela Fifa —, o clube deve reunir materiais produzidos pela imprensa.
— Vamos levantar o máximo de provas possível. Temos que mostrar para quem responde por isso, na comissão lá em cima, o que houve e cuidar para que isso não aconteça de novo — ponderou Barreto.
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O Avaí reclama do lance que aconteceu aos 34 minutos do segundo tempo, quando Diego Tavares e Everton se encostam dentro da área e o árbitro Paulo Schleich Vollkopf assinala pênalti. Minutos depois, quando Juan está prestes a fazer a cobrança, o juiz volta atrás na decisão — depois de o lance ser exaustivamente reprisado pela televisão em que constatou que não houve a falta do jogador do Flamengo. Na confusão, o meia Marquinhos, que havia sido substituído, recebeu o cartão vermelho por reclamações.
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Anulação de pênalti do Avaí gera suspeita de interferência externa
Chefe da arbitragem rechaça interferência externa em jogo do Avaí