O Ministério da Saúde vai criar uma fila única para cirurgias eletivas em todos os Estados. Os gestores terão 40 dias para integrar as informações aos dos municípios e enviar ao ministério a quantidade de pacientes que aguardam pela realização dos procedimentos.

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Com a medida, o ministério pretende dar transparência e agilidade ao atendimento dos pacientes, que muitas vezes ficavam sujeitos à fila de um único hospital e deixava de concorrer a vagas em outras unidades da região. Além disso, ao saber a demanda nacional, o governo federal poderá alocar os recursos de forma mais eficiente.

– Hoje, o Estado tem uma fila, a prefeitura tem outra, o hospital tem sua fila, e isso não é possível nesse sistema. Quando a pessoa sai do ambulatório, ela precisa ser encaminhada para uma fila geral, e não para a fila do hospital. Precisamos mudar essa lógica para que possamos organizar o atendimento de forma justa – argumenta o ministro da Saúde, Ricardo Barros.

A demanda por cirurgias eletivas é elevada. As informações preliminares obtidas pelo Sistema Nacional de Regulação (Sisreg) indicam 800.559 cirurgias aguardando realização, sendo a maior demanda na especialidade de traumatologia e ortopedia (182.003) e cirurgias gerais (161.219).

Cirurgias eletivas são procedimentos realizados por meio de marcação, ou seja, sem caráter de urgência e emergência, para todas as especialidades. Em 2016, foram registradas 1.905.306 cirurgias eletivas com recursos da média e alta complexidade do Ministério da Saúde.

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