Intensificar o policiamento ostensivo em áreas vulneráveis, reforçar o efetivo da Delegacia de Homicídios, criar uma força-tarefa para o cumprimento de mandados de prisão de acusados de crimes e reforçar as ações de inteligência. Essas serão as estratégias da Secretaria de Segurança Pública para conter a escalada da violência em Florianópolis nesse começo de ano.
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O plano foi definido na manhã desta segunda-feira em uma reunião do gabinete de crise da pasta, formado pelo secretário Cesar Grubba; o secretário-adjunto, delegado Aldo Pinheiro D’Ávila; o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Paulo Henrique Hemm; o delegado-geral da Polícia Civil, Artur Nitz, e o diretor de Informação e Inteligência, delegado Mauro Cândido Rodrigues. A reunião foi realizada a portas fechadas e não foi concedida entrevista para a imprensa.
Entre janeiro e 10 de abril, foram 66 mortes violentas na Capital, número muito superior ao registrado no passado. Em todo o ano de 2016, foram 92 mortes violentas. Em 2015, esse número foi de 67.
No fim de semana, um dos três feridos no confronto da última quarta-feira na Costeira morreu no Hospital Regional de São José. Os outros dois continuam internados. Três homens morreram no local.
Situação em Joinville
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Na maior cidade do Estado, já ocorreram 43 mortes violentas desde o começo do ano — cinco a mais que no mesmo período do ano passado. Os dados são de um levantamento feito pelo jornal A Notícia.
Ouça o boletim do repórter Felipe Reis: