Foto: David Ramos / Divulgação

Os recursos serão pagos em três parcelas, com verbas do Fundo Estadual de Incentivo ao Turismo (Funturismo).

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Esta será a terceira vez que Itajaí recebe uma parada da Volvo Ocean Race, considerada a Fórmula 1 dos mares. A cidade enfrentou duas concorrentes de peso para conseguir trazer de volta a regata, Rio de Janeiro (RJ) e Salvador (BA). A receptividade dos itajaienses e as facilidades logísticas contaram pontos para Itajaí.

A largada da Volvo Ocean Race será em 22 de outubro na cidade de Alicante, na Espanha. As paradas ocorrem em Lisboa (Portugal), Cidade do Cabo (África do Sul), Melbourne (Austrália), Hong Kong, Guangzhou (China), Auckland (Nova Zelândia), Itajaí (Brasil), New Port (Estados Unidos), Cardiff (País de Gales), Gotemburgo (Suécia) e Haia (Holanda).

A Vila da Regata, em Itajaí, ficará aberta ao público de 5 a 22 de abril de 2018, e a previsão é que os primeiros barcos cheguem ao litoral catarinense no dia 8. A In-Port Race, regata interna feita em cada parada, está marcada para 20 de abril.

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Temendo uma mudança nas diretrizes de governo, a Câmara de Vereadores de Itajaí aprovou no fim do ano passado uma lei que garante a realização da regata. Após assumir o mandato, o prefeito Volnei Morastoni (PMDB) manteve na Secretaria de Turismo alguns dos servidores que se envolveram na organização das últimas edições.

Além de trazer a Santa Catarina algumas das lendas da vela mundial, como os medalhistas olímpicos Iker Martinez (Espanha) e Ian Walker (Grã-Bretanha), e o brasileiro Torben Grael, que já comandou um veleiro vencedor, a Volvo Ocean Race traz um retorno econômico considerável ao Estado. A estimativa é que a última passagem da prova por Itajaí tenha gerado R$ 50 milhões em negócios para Santa Catarina.