Estádio CBN recebe Eduardo Costa e Guilherme Siqueira, ex-jogadores de Avaí e Figueirense

O Estádio CBN da última segunda-feira (25) contou com a participação de Eduardo Costa e Guilherme Siqueira. A dupla falou da rivalidade entre Avaí e Figueirense, do momento dos clubes e também do futebol brasileiro no programa apresentado por Duda Dalponte, Luciano Calheiros e Rodrigo Faraco no Liverpool Sport Bar, em São José.

Hoje ex-atletas, eles possuem relações fortes com os times de Florianópolis. Enquanto o volante teve o Leão da Ilha como último clube da carreira, o lateral-esquerdo saiu da base do Furacão ainda jovem rumo à Europa.

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Eduardo Costa compara a equipe do Campeonato Catarinense com o time que está jogando a Série A do Brasileirão e vê evolução. Ele acredita que a permanência na elite pode ser uma realidade.

– A chegada de alguns atletas encorpou o elenco e ajustou positivamente a sua forma de jogar, tendo mais consistência defensiva e também controlando o meio de campo, que é o setor chave do jogo – disse o volante que, antes do Leão, jogou por Grêmio, São Paulo, Vasco, Bordeaux (França), Marselha (França), Mônaco (França) e Espanyol (Espanha).

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Pelo lado do Figueirense, Guilherme Siqueira confia no projeto que é seguido e diz que o clube está no caminho certo para ficar novamente entre os melhores do Brasil.

– A melhora recente do Figueirense não é uma surpresa. Júnior Rocha organizou o time dentro de campo e está conseguindo resultados porque foram estabelecidos processos desde cedo. Mesmo diante das dificuldades, o clube montou uma equipe competitiva e tem boas chances de conseguir o acesso, mas ainda é preciso pensar jogo a jogo e cuidar das questões extra-campo – comentou o lateral que soma passagens por Udinese (Itália), Granada (Espanha), Benfica (Portugal), Atlético de Madrid (Espanha) e Valencia (Espanha).

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Eduardo e Guilherme falaram também sobre o futebol brasileiro e concordam que o país tem os melhores jogadores, mas as questões fora das quatro linhas fizeram com que o esporte tenha parado no tempo.

– O principal fator para que o nosso país não esteja entre os melhores é a falta de profissionalismo em diversos pontos. Nossa matéria-prima sempre foi única e é o que nos faz ter lindas histórias de jogadores e da Seleção, mas sabemos que atualmente isso não é mais suficiente para ter resultados positivos. É preciso uma série de componentes que o Brasil deixa a desejar – afirmou o defensor.

O volante, por sua vez, entende que a ida precoce de atletas brasileiros para o exterior aumenta a disparidade técnica entre os campeonatos.

– É preciso fazer um exercício de humildade e tentar aprender. Um dos nossos diferenciais sempre foi a formação de jogadores, e os clubes europeus estão buscando os atletas cada vez mais cedo. Consideram que nossos jovens possuem deficiências técnicas e não podemos discordar disso, porque até na primeira divisão conseguimos ver jogadores com carências que antes não existiam.

O Estádio CBN é patrocinado por Fort Atacadista, Energiluz e Liverpool Sport Bar.