O Brasil deveria adotar regras para coibir a ciranda de técnicos, como acontece em outros país. A avaliação é de Vinicius Eutrópio, que além de técnico com passagens por Figueirense, Chapecoense e clubes do Brasil e Exterior é professor de novos treinadores na CBF.

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– Tem de existir leis para proteção do treinador quando for mandado embora. Em Portugal, onde trabalhei, você é obrigado a receber até o final do contrato, e não pode trabalhar em outro clube. Se acertar com outro clube, aí para de receber – afirmou Eutrópio, durante o Estádio CBN Diário de quinta-feira, no Fort Atacadista Kobrasol.

Conduzido por Rodrigo Faraco, com as participações de Chico Lins, Paulo Branchi, Janniter De Cordes e convidados, o programa tratou ainda de Avaí, Figueirense e abriu uma janela para o momento eleitoral, com a participação do cientista político César Pasold. Para temperar esses e outros assuntos, convidados e clientes do Fort Atacadista do Kobrasol contaram com a boa música do quinteto Sambaí.

Eutrópio também falou sobre a volta à cena de técnicos experientes, como Felipão e Levir Culpi, após um movimento de renovação, com o surgimento de nomes como Jair Ventura e Fábio Carilli.

– É uma acomodação de mercado. Depois do 7 a 1 todo mundo clamou por revelação. Mas tudo tem seu tempo. Eu tenho oportunidade de ministrar aulas para essa turma na CBF, eles vão adquirir a experiência de tomada de decisão, de comando de grupo, ao longo do tempo.

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O técnico acredita que o Avaí vai conquistar o acesso à Série A:

– Analisei a tabela, e o Avaí tem uma vantagem: contra os concorrentes diretos, ele joga fora. Pode segurar um empate. E se fizer o dever de casa estará dentro.

Ouça o Estádio CBN Diário de outubro: