Apesar dos avanços da indústria farmacêutica, as plantas medicinais têm seu espaço garantido pelos benefícios à saúde que oferecem, além da baixa incidência de efeitos colaterais e de custos acessíveis. Para incentivar o uso adequado desses recursos e valorizar uma importante parte da cultura popular, o Centro Universitário Estácio de Sá, de São José, tem parceria com a Pastoral da Saúde da Arquidiocese de Florianópolis, o Projeto Estácio Verde, oferecendo orientações técnicas de Farmácia e Enfermagem para as 15 oficinas de fitoterapia que a Pastoral mantém.

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Os grupos estão na área de atuação da Arquidiocese e, dentro de uma delimitação específica da Igreja, incluem bairros da Capital como Agronômica e Saco Grande e também as cidades de Brusque, Itajaí, Santo Amaro da Imperatriz e Angelina, entre outras. Uma vez por mês, os participantes desses grupos se reúnem na sede da Estácio, em Barreiros. Ali, recebem informações técnicas sobre como aproveitar melhor os princípios ativos das ervas colhidas nas oficinas, que são utilizadas na elaboração de remédios e produtos caseiros.

– Nas oficinas, eles plantam e colhem cerca de cem tipos diferentes de ervas e produzem xaropes, tinturas, pomadas, sabonetes e xampus, que são vendidos a preço de custo, para manter o projeto – explica a professora do curso de Enfermagem Teresa Gaio, coordenadora da Pastoral.

Ela divide a responsabilidade do Programa Estácio Verde com a também professora Sílvia Raquel Mundo, da Farmácia.

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– Com isso, melhoramos a qualidade desses produtos – afirma Sílvia.