Uma das oito estacas usadas na fase de restauração da Ponte Hercílio Luz sumiu. As estacas darão sustentação à plataforma provisória do vão central da ponte e ficam cravadas em uma rocha, submersas na água, a 35 metros de profundidade a partir do nível do mar.
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A plataforma provisória será construída para receber os profissionais que farão a reforma da ponte. No total, serão 16 pilares de sustentação. Com a implantação desses pilares no vão central da Hercílio Luz, será possível substituir os 300 cabos de sustentação da ponte.
O fato detectado nesta quarta-feira. Até o início desta tarde, não foi possível saber as causas do desaparecimento do pilar. O tempo instável não permite a descida dos mergulhadores, de acordo com a assessoria de imprensa do Departamento Estadual de Infraestrutura (Deinfra), órgão responsável pela obra.
A assessoria informou que até agora não se sabe se a estaca tombou ou quebrou. Engenheiros da empresa executora da restauração, o consórcio Florianópolis/Monumento, estão averiguando o problema, segundo assessoria do Deinfra.
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As primeiras quatro estacas precisaram de cerca de 15 dias cada para estarem fincadas no fundo do mar. Mas o trabalho de instalação das duas últimas durou mais de dois meses porque a profundidade da água até a rocha – onde elas foram colocadas, mais ao centro do canal – era maior do que a esperada. A previsão era 30 metros de profundidade, mas chegou a 60 metros.
Uma coletiva com o presidente Paulo Meller para esclarecer os motivos do desaparecimetno da estaca está marcada para esta quarta-feira, às 16h30min, no Deinfra.