A manhã de sexta-feira foi de festa para Nega Chica, personagem conhecida das festas do Centro Histórico de São Francisco do Sul, no Norte do Estado.
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Ela e dezenas de artesãos, músicos e artistas da cidade receberam os visitantes do primeiro cruzeiro a aportar na Baía da Babitonga nesta temporada.
O primeiro navio a chegar neste verão, o Zimath, da Pullmantur, tinha cerca de 1,8 mil pessoas a bordo e passou o dia ancorado na ilha, transformando a rotina das ruas do Centro Histórico. Até o fim do ano, seis escalas de navios já estão confirmadas.
Embora as temporadas de cruzeiros tenham diminuído a cada ano no Brasil, a expectativa de São Francisco do Sul é atrair pelo menos 12 mil pessoas até o fim do ano.
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_ Não representa um efetivo incremento econômico. Mas é um gostinho. Quem vem, conhece a beleza da cidade, o Centro Histórico e pode voltar depois. A gente tem pesquisas que mostram que 90% das pessoas que descem dos navios gostariam de voltar _ diz o secretário de Turismo da cidade, Guilherme Neves Pereira.
Segundo a Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos (Clia Abremar Brasil), até abril do ano que vem devem passar dez navios pelo litoral brasileiro.
Serão cerca de 640 mil cruzeiristas em 240 roteiros de viagens. O número vem caindo desde 2010, ano em que o Brasil recebeu o maior número de navios, 22. Segundo a entidade, os motivos para a diminuição da oferta são os altos impostos e as taxas cobradas pelos portos para a operação dos navios. A festa no Centro Histórico chamou a atenção dos moradores.
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Os adolescentes Iasmin Larissa Torres, de 14 anos, Mateus Roberto Prenh, 12, e Nicole Caroline Machado, 14, passaram boa parte da manhã no trapiche, fazendo fotos do navio.
Enquanto isso, Nega Chica fazia fotos com Ariovaldo Baraldi, Helena Maria Machiavelli e Fátima Maria Ferreira Prata, que estavam encantados com a animação no local.
Gasto médio é de R$ 150
A estimativa é de que cada passageiro que desce do navio _ nem todos deixam a comodidade e a oferta de atrações no próprio barco _ gaste em torno de R$ 150 no comércio local.
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Mas, para o secretário de Turismo, mais do que esse dinheiro imediato, é importante receber bem a todos e fazer com que o “boca a boca” traga turistas para movimentar a rede hoteleira, restaurantes e o mercado imobiliário nos meses e temporadas seguintes.
_ Temos de dar esse gostinho durante as oito horas em que eles ficam aqui. E fazer com que tenham vontade de voltar. É isso que fizemos com as atrações o dia todo no Centro Histórico _ diz o secretário de Turismo de São Francisco do Sul, Guilherme Neves Pereira.
A estimativa da Prefeitura é receber entre 380 e 400 mil turistas durante toda a temporada em São Francisco do Sul. O número _ que leva em conta os veranistas e quem participa das festas de fim de ano e assiste ao Carnaval de Rua _ representa mais de oito vezes a população da cidade.
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