Florianópolis é a segunda cidade onde moradores mais cadastraram denúncios no site http://www.ondefuiroubado.com.br/florianopolis/SC. Márcio Vicente um dos criados do Onde Fui Roubado não esperava tamanha repercussão e alcance. Passados 45 dias do lançamento, tentam descobrir por que há tantas denúncias partindo daqui. Ele espera que moradores de outras cidades sigam o exemplo e também cadastrem as ocorrências.
Continua depois da publicidade
Diário Catarinense – Acredita que ele pode ser útil? Como?
Márcio Vicente – A gente coloca o site como benefício para a população e para a polícia. A própria polícia não deixa de ser um usuário do site, e para a população de modo geral. Queríamos que pegasse todo mundo e não um nicho específico. Todo mundo pode acessar o site. E a gente vê esse benefício principalmente para a polícia. Esses dados podem ser relevantes, mesmo não sendo oficiais.
DC – Como saber se as informações são verdadeiras?
Continua depois da publicidade
Vicente – A gente espera ter grande quantidade de acessos e que a quantidade denúncias falsas seja pequena. Que a população seja consciente de que isso é um benefício para ela. De 400 denúncias que recebemos, só quatro pareciam ser falas. Estamos recebendo entre cinco a 10 emails por dia com sugestões e estamos já fazendo mudanças que estamos esperando para lançar.
DC – O site permite cadastro de ocorrências de qualquer cidade do país?
Vicente – É para todas as cidades mapeadas pelo Google. Pega todas as capitais e as as principais cidades de todos os estados.
DC – As vítimas não precisam se identificar?
Vicente – Não. Levantamos que muita gente deixava de prestar BO por medo de represálias. Esse foi o principal motivo pra não cobrar a identificação da pessoa. Por mais que a gente informasse que os dados não seriam divulgados elas ficariam receosas. Também vimos que muitas pessoas não registram BO porque acreditam que a polícia não vai recuperar o que foi roubado, porque a delegacia fica longe, ou foi um valor irrisório. Mas ainda assim queríamos mapear as ocorrências.
Continua depois da publicidade