Presidente da Federação Catarinense de Futebol (FCF), Delfim Pádua Peixoto Filho assumirá a vice-presidência da CBF no dia 16 de abril. Ele é contra a mudança da fórmula do Campeonato Brasileiro e promete lutar para que o sistema de pontos corridos não seja abolido no Brasil.

Continua depois da publicidade

Diário Catarinense – Acredita que o Brasileirão será no sistema mata-mata em 2016?

Delfim Pádua Peixoto Filho – Não passa. Esse retrocesso não vai acontecer. Os pontos corridos são muito mais importantes e a maiores dos clubes não vão querer, já senti isso. Estão criando uma comissão para discutir o assunto, mas acho difícil passar.

DC – Por que acredita nisso?

Continua depois da publicidade

Delfim – Se for mata-mata vai ficar igual à Copa do Brasil. Vai ter dois campeonatos iguais. Estão de brincadeira, os pontos corridos modernizaram o futebol brasileiro. Não podemos voltar atrás. Se depender das federações estaduais, não passa.

DC – Os clubes de SC receberam as menores cotas da televisão. O que acha disso?

Delfim – O problema é que a Globo segue aquele sistema de distribuição de cotas do Clube dos 13. Lutamos juntos para aumentar, mas eles vêm com aquela história que está apertado, aquela frescura. Vamos tentar melhorar isso em abril. Estarei na CBF.

DC – E qual a sua expectativa para assumir a vice-presidência da CBF em abril?

Delfim – Vamos continuar em Santa Catarina. Minha vida será dividida entre aqui e o Rio de Janeiro. Estou acompanhando tudo, visitei a comissão de arbitragem. Estou fazendo aquele meio de campo. Estive nesta semana com o Dunga (técnico da Seleção) e com o Gilmar (Rinaldi, coordenador).

Continua depois da publicidade

DC – O que a FCF faz pelos clubes de Santa Catarina?

Delfim – Aquilo que a FCF sempre fez, estar ao lado defendendo os interesses dos clubes. Se a federação vê que os árbitros estão prejudicando, vou em cima da comissão de arbitragem.

DC – Como está a imagem dos catarinenses na CBF?

Delfim – Hoje o Estado mais respeitado nas reuniões da CBF é o de Santa Catarina. Só não podemos entrar de salto alto na Série A.