– Eu era um pároco muito feliz e contente com minha programação e atividades até ser surpreendido com uma ligação do Núncio Apostólico – conta o agora monsenhor Onécimo Alberton, nomeado nesta quarta-feira bispo de Rio do Sul.
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O telefone do sacerdote tocou no dia 25 de novembro. Do outro lado da linha estava Dom Giovanni D’Aniello, representante do Vaticano no Brasil, que fez o convite para que o padre aceitasse o desafio de liderar a diocese que conta com 31 paróquias e 487 comunidades distribuídos em 32 municípios do Vale do Itajaí.
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Desde então Onécimo vem se preparando e esperou em sigilo pela manhã desta quarta-feira, quando seu nome foi oficializado pelo papa Francisco. Atendendo diversas ligações da imprensa e recebendo mensagens e cumprimentos de fiéis e colegas religiosos, o padre diz que seu sentimento neste momento é de preocupação:
– Essa missão que me foi confiada é de muita responsabilidade.
Onécimo revela que pouco conhece da Diocese de Rio do Sul. Tem contato com alguns padres, dos tempos de seminário e de quando atou como formador de novos sacerdotes. Para começar a se integrar à nova comunidade, segunda-feira à noite ele via para Rio do Sul e na terça se reúne com padres e lideranças.
Hoje Onécimo deve se encontrar com o bispo de Criciúma, Dom Jacinto Flach, para agendar a ordenação episcopal, já que ainda não é bispo. A cerimônia ocorrerá em criciúma, provavelmente na última quinzena de fevereiro. Até 17 de março ele já deve estar em Rio do Sul definitivamente.
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– Como disse o papa Francisco quando esteve no Brasil na Jornada Mundial da Juventude, ouro e prata não tenho, mas tenho fé, Jesus e a Boa Nova do Evangelho que vou anunciar com toda dedicação e serviço – adiantou.
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