O golpe começou a ser identificado em março do ano passado, quando a Receita Federal flagrou o primeiro caso. Em seguida outros empresários começaram a buscar orientações sobre situação parecida, o que levou os fiscais a monitorarem o sistema. Nos casos já auditados, os envolvidos, entre empresas, escritórios e contadores, foram representados no Ministério Público Federal. Responderão, entre outros crimes, por falsificação de documentos, formação de quadrilha e crime contra a ordem tributária.

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O presidente do Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas de Blumenau e Região (Sescon), Nelson José Mohr, afirma que o golpe contra empresas e a Receita não é novo. O que preocupa é o crescente número de estelionatários e vítimas. Mohr faz alertas:

– É preciso desconfiar do pagamento fácil de tributo e jamais repassar as senhas para outras pessoas, a não ser o seu contador de confiança. Estelionatário não vem com etiqueta.