A revista de economia e finanças dos Estados Unidos Forbes publicou nesta segunda-feira a notícia, em uma de suas colunas, de que o Brasil agora é o país da música eletrônica. O texto afirma que por mais que as pessoas pensem no país como o berço de ritmos como samba e bossa nova, nos últimos anos o Brasil se tornou uma das mecas da música eletrônica, junto com Alemanha, França e Estados Unidos.

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A Forbes cita o último estudo realizado pelos organizadores da “Rio Music Conference”, que acontece este mês no Rio de Janeiro. O estudo estima que a venda de ingressos da área rendeu 515 milhões de dólares em 2011, 56,64% a mais do que em 2010. O estudo também mostra que o público música eletrônica chega a 19.5 milhões de pessoas, que gastaram 626 milhões de dólares em hospedagem, alimentação, transporte e outros itens relacionados ano passado.

O destaque da reportagem é Balneário Camboriú, que segundo a revista experimentou um crescimento dinâmico na área eletrônica. A Forbes apresenta a cidade como “maior centro turístico do Sul do Brasil e ressalta que muitos, dos 1 milhão de turistas que passam pela cidade todo ano estão em busca da diversão dos clubes noturnos. O clube The Green Valley é um dos destaques segundo a Forbes, já que ele é listado na Britain´s DJ Magazine como terceiro melhor do mundo. A revista também o cita o Warung, na divisa entre Balneário Camboriú e Itajaí.

Segundo a coluna, o Brasil tornou-se um centro para a música eletrônica graças à “economia fervente”, que torna possível ao público das festas, jovens na casa dos 20 e 30 anos, comprar ingressos caros, como os do show do David Gueta em São Paulo, que chegaram a custar 600 dólares. A revista também ressalta o fato de que quase 40 milhões de pessoas passaram para a classe média desde 2003.

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Segundo a Forbes, no Brasil, como mostram os números, a festa acabou de começar.

Veja aqui a reportagem da Forbes.