A mulher acusada de ser autora do assassinato do empresário Gustavo Alberto Sagaz, de 34 anos, vai a júri popular nesta terça-feira (12). Ela será julgada por homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver. O crime ocorreu em agosto de 2023, nos Ingleses, em Florianópolis.
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Conforme a denúncia, ela teria matado o companheiro com 36 facadas após um desentendimento sobre a administração financeira da empresa dos dois, especialmente por dívidas feitas e ocultadas por ela. A denúncia ainda aponta que ela queria ficar com o valor do seguro de vida, os bens da empresa e do casal.
Depois do assassinato, a ré teria colocado o corpo do marido no porta-malas do carro e o levado até as dunas da Praia do Moçambique, onde foi encontrado em 29 de agosto.
O assassinato, no entanto, teria ocorrido dois dias antes. Gustavo Alberto Sagaz chegou a ser dado como desaparecido, e a própria ré teria dito à polícia que o marido havia saído para uma compra no Vale do Itajaí e não voltado mais. As investigações, no entanto, apontam que ele não chegou a deixar o Norte da Ilha.
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Gustavo Alberto Sagaz era proprietário de uma empresa de terraplanagem na região, negócio que desenvolvia desde a adolescência, quando começou a auxiliar seu pai. O casal tem dois filhos, um menino, que na época tinha 5 anos e uma menina de 3 anos na época. As crianças ficaram aos cuidados dos avós paternos assim que a mãe foi presa, em 20 de novembro de 2023.
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