O Ministério Público de SC cumpriu um mandado de prisão preventiva e três de busca e apreensão em Bela Vista do Toldo, no Planalto Norte do Estado, na manhã desta quarta-feira (25). Segundo o site JMais, a prisão foi de Maria Emília Schiessl Alberti, esposa do prefeito Adelmo Alberti, que já havia sido preso no início de julho.
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Os mandados foram cumpridos dentro da quinta fase da operação Et Pater Filium, que investiga suspeitos de integrarem uma organização criminosa voltada à prática de crimes contra a administração pública, como corrupção, fraudes em licitações e peculato (desvio de valores ou bens públicos).
O processo está em segredo de Justiça, o que impede o Ministério Público de divulgar detalhes sobre a investigação e os motivos que levaram à prisão da esposa do prefeito. Segundo o site JMais, Maria Emília não chegou a ser algemanda e foi conduzida para a Unidade Prisional Avançada (UPA) de Canoinhas.
O site ainda informou que foram cumpridos mandados de busca e apreensão na casa de Maria Emília e na Câmara de Vereadores de Bela Vista do Toldo, onde a esposa do prefeito trabalha.
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Os mandados cumpridos nesta quarta-feira foram requeridos pela Subprocuradoria-Geral de Justiça para Assuntos Jurídicos do MPSC e expedidos pelo Tribunal de Justiça, em razão da conexão desta nova etapa com as demais fases da investigação.
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Dois prefeitos presos na operação
O prefeito Adelmo Alberti, de Bela Vista do Toldo, foi preso em julho na quarta fase da operação Et Pater Filium, que era um prolongamento das investigações que já haviam causado a prisão de Orildo Antônio Servegnini, prefeito de Major Vieira e então presidente da Federação Catarinense de Municípios (Fecam). Na ocasião, em agosto de 2020, o filho de Servegnini, Marcus Vinicius, também foi preso.
As apurações da operação são todas realizadas por intermédio do Grupo Especial Anticorrupção (GEAC) e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), com auxílio operacional a Divisão de Investigação Criminal da Polícia Civil de Canoinhas.
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