No país conhecido internacionalmente pelo futebol, times importantes estão endividados por falta de planejamento. Sintoma do chamado apagão profissional: existem poucos brasileiros competentes nas áreas de gestão do esporte. Tanto que as Olimpíadas do Rio de Janeiro, a 512 dias do lançamento, contam com 90% de organizadores estrangeiros, diz o pesquisador de Gestão do Esporte da Universidade de Brasília, Paulo Azevedo.
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De olho nesse nicho, a Uninter lançou 19 pós-graduações a distância. A proposta é que ciências diversas atuem no mesmo campo. Direito, psicologia, jornalismo, fisiologia, nutrição, políticas públicas convergem para preparar profissionais do esporte.
Os cursos de pós-graduação são uma parceria da Uninter com a Rede de Ensino Desportivo (REDE). As aulas são online, contam com materiais de apoio e apostilas. As inscrições estão abertas o ano inteiro. Há duas especializações que são destaque pela importância social, Esporte para Pessoas com Deficiência e Atividade Física para Grupos Especiais.
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O embaixador dos cursos é Pelé. O rei do futebol diz que os clubes do Brasil são administrados por empresas e não por profissionais especializados em gestão esportiva, o que acha um erro e, por isso, resolveu apoiar o projeto da Uninter. Graduado em educação física, ele acredita que o investimento em formação também fortaleceria os atletas.
A principal pesquisa sobre a ausência de talentos no setor é do ManpowerGroup, agência internacional de recrutamento. Atento ao estudo, o diretor de marketing e comunicação do Uninter, Raul Picler, pensa em suprir o mercado com pessoas qualificadas até 2016.
– Neste ano, o crescimento previsto no ramo é de 22%, o que significa bilhões de investimento, inclusive, na busca por profissionais especializados – afirma Picler